Fortalecendo a Respiração: Treinamento Muscular em Atrofia Muscular Espinhal
A atrofia muscular espinhal (AME) é uma condição genética que afeta os músculos, incluindo aqueles responsáveis pela respiração. A fraqueza muscular respiratória é uma complicação comum da AME, impactando a qualidade de vida e aumentando o risco de problemas respiratórios. Uma pesquisa recente investigou a eficácia e viabilidade do treinamento muscular respiratório (TMR) em pacientes com AME e fraqueza muscular respiratória.
O estudo RESISTANT, um ensaio clínico randomizado e cego, acompanhou pacientes com AME de tipos 1 a 4 durante quatro meses, seguidos por uma fase de extensão de oito meses. Os participantes foram divididos em dois grupos: um grupo de treinamento, que iniciou o TMR com uma intensidade de 30% da pressão inspiratória máxima (PImax) e pressão expiratória máxima (PEmax), ajustando a intensidade com base na percepção de esforço; e um grupo controle, que iniciou e continuou o TMR com uma intensidade de 10% de PImax e PEmax. Após os quatro meses iniciais, o grupo controle passou a receber o mesmo TMR que o grupo de treinamento.
Os resultados mostraram uma pequena diferença entre os grupos na PImax após a fase inicial do estudo. Apesar do estudo ter sido limitado em tamanho, foi observada uma associação entre o volume de treinamento e o aumento da PImax ao longo de um ano. O treinamento foi considerado seguro, mas a pesquisa apontou que a viabilidade do treinamento precisa ser aprimorada. Este estudo oferece *insights importantes* sobre o potencial do treinamento muscular respiratório como uma intervenção para melhorar a função respiratória em indivíduos com AME, destacando a necessidade de *estratégias para otimizar a adesão* e a eficácia do treinamento.
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