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Um estudo recente investigou os efeitos de dietas de baixíssima energia (VLEDs) no microbioma intestinal de mulheres com alto índice de massa corporal (IMC). A pesquisa, conduzida em um ensaio randomizado e controlado, comparou uma VLED baseada em alimentos integrais pré-embalados com uma VLED baseada em suplementos, como shakes, sopas e barras.

O estudo envolveu 47 mulheres com IMC entre 30 e 45 kg/m², que foram aleatoriamente designadas para uma das duas dietas, ambas com ingestão calórica entre 800 e 900 kcal por dia, durante três semanas. A dieta baseada em alimentos integrais continha aproximadamente 93% de ingredientes integrais, enquanto a dieta baseada em suplementos continha cerca de 70% de ingredientes industrializados. Os pesquisadores analisaram a diversidade alfa do microbioma intestinal, além de outros fatores como riqueza de espécies, diversidade beta, composição taxonômica, potencial funcional, medidas antropométricas, biomarcadores séricos, saúde mental, sono e sintomas gastrointestinais.

Os resultados mostraram que a dieta baseada em alimentos integrais promoveu um aumento maior na diversidade alfa do microbioma intestinal, indicando uma melhora na saúde intestinal. Além disso, o grupo que consumiu a dieta baseada em alimentos apresentou maior riqueza de espécies, menores alterações na diversidade beta e mudanças na composição que preservaram as bactérias benéficas associadas à degradação de fibras e à saúde em geral. Esses achados sugerem que a fonte dos nutrientes em dietas de baixíssima energia pode ter um impacto significativo na composição e na função do microbioma intestinal, com potenciais implicações para a saúde metabólica e geral.

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