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Um estudo recente publicado no Supportive Care in Cancer investigou a eficácia de diferentes abordagens terapêuticas para mitigar a neuropatia periférica induzida por quimioterapia (CIPN) e os distúrbios do sono em pacientes com câncer de mama. A pesquisa avaliou a terapia de compressão e uma terapia combinada inovadora, buscando melhorar a qualidade de vida dessas pacientes.

O estudo envolveu 120 pacientes que desenvolveram CIPN após a quimioterapia. As participantes foram divididas em três grupos: um grupo controle recebendo tratamento padrão, um grupo submetido à terapia de compressão em três níveis de pressão, além do tratamento padrão, e um grupo que recebeu uma terapia combinada, consistindo em compressão associada a exercícios específicos. Os resultados indicaram que ambas as intervenções foram eficazes na redução da incidência de CIPN, na melhora da qualidade do sono e no alívio de emoções negativas. Notavelmente, o grupo submetido à terapia combinada apresentou resultados superiores ao grupo de compressão isolada.

A terapia combinada, que envolveu compressão das mãos e pés (com pressão entre 30-48 mmHg) para reduzir a retenção de medicamentos quimioterápicos e exercícios progressivos (EXCAP) para promover a reparação nervosa, demonstrou um impacto significativo na redução da CIPN e na melhora da qualidade do sono. A combinação demonstrou ser mais eficaz que a compressão isolada, sugerindo que a abordagem multifacetada que atua no metabolismo, na função nervosa e em fatores psicológicos é crucial para o sucesso do tratamento. Essa pesquisa aponta para novas estratégias no cuidado de pacientes com câncer de mama, oferecendo opções para minimizar os efeitos colaterais da quimioterapia e melhorar o bem-estar geral.

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