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O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é uma condição do neurodesenvolvimento que afeta a comunicação, o comportamento e a interação social. A identificação precoce do TEA é crucial para iniciar intervenções terapêuticas o mais cedo possível, maximizando o potencial de desenvolvimento da criança.

Um estudo recente explorou o uso do rastreamento ocular (eye tracking) como uma ferramenta de triagem para o TEA em bebês. A pesquisa, realizada em creches da cidade de São Paulo, acompanhou 585 crianças entre 7 e 48 meses de idade. Os pesquisadores analisaram o tempo que as crianças dedicavam a olhar para rostos e objetos, observando padrões de fixação visual que poderiam indicar alterações no neurodesenvolvimento associadas ao TEA. Os resultados mostraram que o grupo de crianças com TEA tendia a passar menos tempo olhando para rostos e objetos de interesse em comparação com os outros grupos.

Embora o rastreamento ocular não seja um método diagnóstico definitivo, os resultados sugerem que ele pode ser um complemento valioso para a identificação precoce do TEA, especialmente em crianças menores de 3 anos. A técnica oferece uma alternativa não invasiva e objetiva para avaliar o desenvolvimento social e cognitivo, auxiliando os profissionais de saúde a direcionar as crianças para avaliações mais detalhadas e intervenções adequadas o mais rápido possível. O estudo destaca a importância de investir em ferramentas e métodos que permitam o diagnóstico precoce do autismo, proporcionando um futuro melhor para as crianças e suas famílias.

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