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A metástase tumoral, processo pelo qual as células cancerosas se espalham para outros órgãos, representa a principal causa de mortalidade em pacientes oncológicos. As células tumorais invasivas, conhecidas como células tumorais circulantes (CTCs), disseminam-se através da corrente sanguínea e colonizam órgãos secundários, dando origem a novos tumores. A pesquisa sobre o desenvolvimento de novas formas de combate ao câncer tem focado em entender melhor como este processo de metástase ocorre.

Além das mutações genéticas, alterações epigenéticas desempenham um papel crucial na regulação da expressão gênica e na estabilidade cromossômica das células tumorais. A desregulação desses padrões epigenéticos é fundamental para a carcinogênese, progressão tumoral e metástase. Em particular, o estudo da modulação epigenética das CTCs tem se mostrado promissor como um novo alvo terapêutico na oncologia. Alterações epigenéticas podem influenciar a capacidade das CTCs de migrar, sobreviver e se disseminar, tornando-as mais ou menos propensas a formar metástases.

Identificar e atacar especificamente essas alterações epigenéticas nas CTCs pode abrir novas avenidas para o desenvolvimento de terapias direcionadas, com o objetivo de impedir a disseminação do câncer e melhorar os resultados para os pacientes. Além disso, as CTCs podem servir como biomarcadores para a detecção precoce do câncer, prognóstico e para orientar terapias personalizadas. A compreensão aprofundada da biologia das CTCs e o impacto das modificações epigenéticas em seus processos metastáticos são passos cruciais para o avanço no tratamento do câncer.

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