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O medo de cair é um desafio significativo e persistente para pacientes que sobreviveram à Unidade de Terapia Intensiva (UTI), impactando sua recuperação e qualidade de vida. Um estudo recente investigou a prevalência desse medo e os fatores associados a ele, revelando informações importantes para o desenvolvimento de intervenções pós-hospitalares.

A pesquisa, que acompanhou pacientes durante 12 meses após a alta da UTI, identificou que um alto nível de medo de quedas foi relatado por uma parcela considerável dos participantes, com uma porcentagem significativa demonstrando persistência desse medo ao longo do período. Fatores como declínio cognitivo, fraqueza muscular, comprometimento do equilíbrio e problemas de saúde mental foram associados a um risco aumentado de desenvolver medo de quedas após a UTI. Surpreendentemente, o delirium durante a internação na UTI também se mostrou um fator de risco relevante.

Os resultados destacam a importância de abordar o medo de quedas em sobreviventes da UTI, especialmente considerando que fatores como força, função física e saúde mental podem ser modificados. Intervenções focadas em melhorar o equilíbrio, a força muscular e o bem-estar psicológico podem ser cruciais para reduzir o medo de quedas e melhorar a qualidade de vida desses pacientes. Além disso, estratégias como o uso de dispositivos de auxílio à marcha e a modificação do ambiente doméstico podem contribuir para diminuir o risco de quedas e aumentar a confiança dos pacientes em suas atividades diárias. Identificar e tratar o delirium na UTI também pode ter um impacto positivo a longo prazo na redução do medo de quedas após a alta hospitalar.

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