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A plagiocefalia posicional (PP) é uma assimetria craniana comum em bebês, caracterizada por um achatamento em uma das áreas da cabeça. Existem diferentes abordagens de tratamento, incluindo o manejo conservador, que envolve o reposicionamento frequente do bebê, e a terapia com capacete, que visa remodelar o crânio gradualmente. Um estudo recente publicado na revista Clinical and Experimental Pediatrics comparou a eficácia dessas duas abordagens no tratamento da PP.

A pesquisa analisou retrospectivamente dados de 199 bebês diagnosticados com PP entre 2015 e 2024. Desses, 72 pacientes, com pelo menos 90 dias de tratamento e um nível de gravidade da plagiocefalia de no mínimo 2 (de acordo com a Children’s Healthcare Atlanta Plagiocephaly Severity Scale), foram incluídos na análise. Metade dos bebês recebeu tratamento conservador e a outra metade utilizou terapia com capacete. Foi utilizado um scanner tridimensional para avaliar a forma do crânio dos bebês ao longo do tratamento. Os resultados indicaram que ambas as abordagens foram eficazes na redução da assimetria craniana, sem diferenças significativas na velocidade de correção.

O estudo também apontou que iniciar o tratamento precocemente foi um forte indicador de melhora, independentemente da abordagem utilizada. Além disso, um tratamento mais prolongado se associou a melhores resultados. Observou-se uma tendência de maior redução no nível de gravidade da plagiocefalia com a terapia com capacete, sugerindo que essa opção pode ser particularmente benéfica em casos mais severos. Em conclusão, tanto o tratamento conservador quanto a terapia com capacete demonstraram eficácia na correção da plagiocefalia posicional, com a precocidade do tratamento sendo um fator chave para o sucesso e a terapia com capacete podendo oferecer vantagens em casos mais graves.

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