Saúde Desvendada

Manter a saúde e a funcionalidade física é um desafio constante, especialmente à medida que envelhecemos. No entanto, um estudo recente publicado no Journal of Cachexia, Sarcopenia and Muscle revelou descobertas notáveis sobre o impacto do exercício de resistência em centenários. A pesquisa demonstra que a intervenção com exercícios resistidos pode restaurar a capacidade funcional e melhorar marcadores biológicos associados à fragilidade nessa população.

O estudo envolveu um grupo de centenários que participaram de um programa de exercícios de resistência de 12 semanas. Os resultados mostraram melhorias significativas na capacidade funcional dos participantes, avaliada por meio de testes como o Short Physical Performance Battery (SPPB) e o Physical Performance and Mobility Examination (PPME). Além disso, houve uma redução nos indicadores de fragilidade, medidos pelas escalas Fried Frailty Phenotype e Frailty Trait Scale 5 (FTS5). Essas descobertas sugerem que mesmo em idades muito avançadas, o corpo humano mantém a capacidade de responder positivamente ao treinamento físico.

Além dos benefícios físicos observados, a pesquisa também investigou o impacto do exercício de resistência em biomarcadores relacionados à fragilidade e à inflamação. Os resultados indicaram que a intervenção esteve associada a melhorias na expressão desses biomarcadores. Em outras palavras, o exercício não apenas fortaleceu os corpos dos centenários, mas também promoveu mudanças positivas em nível molecular, contribuindo para a redução da inflamação e da fragilidade. Esses achados reforçam a importância da atividade física como uma ferramenta poderosa para promover o envelhecimento saudável e a longevidade, mesmo em idades extremas.

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