Estratégias e Táticas no Uso de Antipsicóticos para Esquizofrenia: Uma Abordagem Personalizada
O tratamento da esquizofrenia frequentemente envolve o uso de medicamentos antipsicóticos, essenciais para atenuar sintomas como delírios, alucinações e desorganização do pensamento. No entanto, a abordagem para a prescrição desses medicamentos tem se mostrado um desafio, com resultados variáveis e uma necessidade de personalização para cada fase da doença.
Uma nova perspectiva propõe considerar a esquizofrenia como um transtorno de remissão e recaída, o que exige uma estratégia farmacológica diferenciada para as fases aguda e de manutenção. Na fase inicial, o foco seria o controle rápido dos sintomas, utilizando antipsicóticos de alta potência e rápida titulação, como haloperidol, olanzapina, risperidona ou amisulprida em doses elevadas. Essa abordagem tática visa estabilizar o paciente rapidamente.
Após a resolução da fase aguda, o plano é mudar gradualmente para medicamentos com menos efeitos colaterais, como síndrome metabólica, sintomas extrapiramidais e hiperprolactinemia, e que potencialmente beneficiem os sintomas negativos e o funcionamento pessoal. Medicamentos como cariprazina, amisulprida em baixas doses, lurasidona, aripiprazol e brexpiprazol se encaixam nesse perfil. Essa estratégia de longo prazo busca otimizar a qualidade de vida do paciente e prevenir futuras recaídas. Estudos adicionais são necessários para validar essa abordagem e refinar ainda mais o tratamento da esquizofrenia.
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