Próteses de Joelho Microprocessadas: Impacto na Mobilidade e Qualidade de Vida
A capacidade de se movimentar é um dos principais fatores que determinam o sucesso de uma prótese para amputados transfemorais. Um estudo recente investigou se o uso de próteses de joelho controladas por microprocessador (MPK) oferece vantagens significativas em relação às próteses de joelho mecânicas (não-MPK) em termos de mobilidade e qualidade de vida.
A pesquisa envolveu participantes com amputação transfemoral, com idades entre 20 e 60 anos, que utilizavam próteses há pelo menos um ano. Os participantes foram divididos em dois grupos: um que usava próteses MPK (n=35) e outro que usava próteses não-MPK (n=28). A mobilidade foi avaliada utilizando os critérios PLUS-M, enquanto a qualidade de vida foi medida através da escala TAPES (Trinity Amputation and Prosthetic Experience Scales).
Os resultados demonstraram que o grupo que utilizava próteses MPK apresentou uma mobilidade significativamente superior em comparação com o grupo que utilizava próteses não-MPK (p < 0,05). Em relação à qualidade de vida, embora não tenha sido observada diferença significativa entre os grupos no subscore de adaptação psicossocial (p > 0,05), o grupo MPK obteve pontuações mais altas nas subescalas relacionadas à restrição de atividades e no escore total do TAPES (p < 0,05). Esses dados sugerem que o tipo de joelho protético tem um impacto importante na mobilidade e na qualidade de vida de pessoas com amputação transfemoral, com as próteses MPK proporcionando uma melhora na mobilidade e uma redução nas restrições de atividades.
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