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A dor musculoesquelética crônica é uma condição comum entre idosos, impactando significativamente sua qualidade de vida. Um estudo recente investigou as características dessa dor, as estratégias de gerenciamento e as formas de enfrentamento utilizadas por idosos na Turquia, Croácia e Romênia. O objetivo principal foi identificar diferenças culturais na experiência e no tratamento da dor.

O estudo envolveu 337 participantes com dor crônica, com uma média de idade variando entre 73 e 76 anos nos três países. Os pesquisadores utilizaram questionários estruturados para explorar diversos aspectos, incluindo fatores que influenciam a dor, estratégias de enfrentamento, métodos de gerenciamento e a qualidade de vida relacionada à saúde. Os resultados revelaram diferenças significativas entre os países em relação a esses fatores. Atividades como exercícios físicos, técnicas de relaxamento e o uso de compressas quentes foram associados à redução da dor. Curiosamente, subir escadas foi identificado como um fator que aumenta a dor na Romênia e na Turquia, com os participantes desses países apresentando uma probabilidade 2,5 vezes maior de relatar esse efeito em comparação com a Croácia. Por outro lado, permanecer sentado teve o efeito oposto nesses dois países.

A pesquisa demonstrou que a percepção e o gerenciamento da dor são influenciados por fatores culturais. As estratégias de enfrentamento e a qualidade de vida dos idosos são moldadas não apenas por aspectos físicos, mas também por crenças e percepções de saúde específicas de cada país, que são profundamente influenciadas pela cultura local. A educação, incluindo a promoção da atividade física, o uso adequado de medicamentos e a adoção de métodos não farmacológicos, como a fisioterapia, juntamente com intervenções que considerem o contexto cultural, pode melhorar o controle da dor e a saúde geral dos idosos. Estes achados reforçam a importância de uma abordagem individualizada e culturalmente sensível no tratamento da dor crônica em idosos.

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