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Um estudo recente investigou a relação entre flexibilidade, hábitos de alongamento e a incidência de lesões na coluna vertebral em golfistas profissionais. A pesquisa, realizada na Coreia do Sul, buscou determinar se a flexibilidade e os alongamentos pré-treino podem realmente contribuir para a prevenção de lesões, uma crença comum no mundo dos esportes.

Os pesquisadores coletaram dados de 439 golfistas profissionais ativos, analisando históricos de lesões na coluna cervical (C) e toracolombar/lombar (T/L). Além disso, foram avaliados os hábitos relacionados ao golfe antes das lesões e medidas de flexibilidade através de testes como o toque no chão, alcance do ombro e polegar ao antebraço. As modificações nos alongamentos, aquecimento e movimento do swing após as lesões também foram consideradas. Os resultados revelaram que 33,7% dos participantes relataram ter sofrido lesões na coluna, sendo 15,5% na região cervical e 21,9% na região toracolombar/lombar.

O teste de alcance do ombro se destacou, mostrando uma diferença significativa entre golfistas lesionados e não lesionados. Um nível considerado ‘bom’ de flexibilidade nesse teste foi associado a um risco significativamente menor de lesões na coluna toracolombar/lombar. Além disso, o estudo apontou que alterações no aquecimento e no movimento do swing após lesões nessa região da coluna estavam significativamente relacionadas ao desempenho dos golfistas. Em resumo, a pesquisa sugere que a flexibilidade do ombro pode desempenhar um papel importante na prevenção de lesões na coluna em golfistas profissionais, e que ajustes no aquecimento e no swing podem influenciar o desempenho após uma lesão.

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