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Um estudo recente publicado no Journal of Autism and Developmental Disorders investigou as primeiras impressões de crianças em idade escolar sobre colegas autistas. A pesquisa revelou que crianças sem autismo frequentemente demonstram percepções negativas em relação a seus pares autistas, mesmo após breves interações. Essa descoberta sublinha a importância de intervenções educacionais precoces para combater o estigma e promover a inclusão.

No estudo, crianças entre 5 e 12 anos assistiram a vídeos curtos de crianças autistas e não autistas falando sobre seus interesses. Os participantes avaliaram cada criança em traços sociais como estranheza, confiança, honestidade, maldade, simpatia e inteligência. Além disso, indicaram sua disposição em interagir com cada criança em diferentes contextos, como morar perto, sentar perto, passar tempo junto e conversar. Os resultados mostraram que as crianças nos vídeos com autismo foram consideradas mais estranhas, mais agressivas e menos simpáticas em comparação com as crianças não autistas.

Apesar dessas percepções iniciais negativas, a pesquisa apontou que a vontade de interagir com ambos os grupos de crianças foi similar. No entanto, a existência de preconceitos, mesmo que sutis, demonstra a necessidade urgente de abordar estereótipos e promover uma maior compreensão do autismo nas escolas. Intervenções educacionais que ensinem as crianças sobre o autismo podem reduzir o estigma, fomentar a inclusão e melhorar as interações sociais entre colegas autistas e não autistas, criando um ambiente escolar mais acolhedor e inclusivo para todos. A educação sobre o autismo deve focar em desmistificar as características do transtorno e destacar as habilidades e talentos únicos de cada indivíduo.

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