Estimulação Magnética Transcraniana: Uma Nova Esperança na Psiquiatria Infantil e Adolescente?
A estimulação magnética transcraniana (EMT) surge como uma alternativa não invasiva promissora para o tratamento de diversos transtornos psiquiátricos em crianças e adolescentes. Embora ainda seja uma área em exploração, estudos recentes têm demonstrado o potencial terapêutico da EMT para auxiliar no manejo de condições como depressão, transtorno do espectro autista (TEA), transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH), transtorno obsessivo-compulsivo (TOC), síndrome de Tourette e esquizofrenia infantil.
Uma revisão abrangente da literatura científica, incluindo pesquisas no PubMed e Google Scholar até março de 2025, identificou 32 estudos que avaliaram o uso da EMT em pacientes jovens. Os resultados indicam que a EMT pode ser uma intervenção segura e eficaz, oferecendo uma nova abordagem para o tratamento de condições que afetam significativamente a qualidade de vida de crianças e adolescentes. No entanto, é crucial ressaltar que os resultados terapêuticos podem variar consideravelmente dependendo da condição tratada e dos protocolos de estimulação utilizados.
Apesar do otimismo em relação ao uso da EMT, é fundamental que sua aplicação em crianças e adolescentes seja realizada com cautela e considerações éticas e clínicas rigorosas. A padronização de metodologias e o refinamento de protocolos são essenciais para garantir a segurança e maximizar os benefícios da EMT. Pesquisas futuras devem se concentrar em investigar os efeitos da EMT em diferentes transtornos psiquiátricos em populações mais jovens, bem como em identificar os protocolos de estimulação mais adequados para cada condição. O objetivo é oferecer uma opção de tratamento bem tolerada e eficaz, que possa melhorar significativamente o bem-estar de crianças e adolescentes que sofrem de transtornos psiquiátricos.
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