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Um estudo recente aponta para o desenvolvimento de uma nova ferramenta de avaliação cognitiva para pacientes com esquizofrenia, baseada em testes de função psicomotora (PFT). A pesquisa investigou se essa abordagem inovadora se correlaciona com testes neuropsicológicos (NT) já existentes e com a avaliação do funcionamento social, incluindo o desempenho no trabalho.

A disfunção cognitiva é um desafio significativo para pessoas com esquizofrenia, impactando sua capacidade de manter um emprego e interagir socialmente. Os métodos de avaliação cognitiva atuais, no entanto, podem ser demorados, onerosos para os pacientes e exigir treinamento especializado dos avaliadores, tornando-os impraticáveis para uso clínico rotineiro. O estudo comparou o desempenho de 24 pacientes com esquizofrenia e 24 controles saudáveis em testes neuropsicológicos padrão e nos novos testes de função psicomotora, avaliando também o funcionamento social dos pacientes.

Os resultados mostraram que a função psicomotora, avaliada por meio de testes de tempo de reação, rastreamento compensatório e processamento rápido de informações visuais, foi significativamente pior em pacientes com esquizofrenia. Além disso, a pontuação composta dos PFT se correlacionou com o tempo necessário para completar o Trail Making Test (TMT) e com subescalas da Life Assessment Scale for the Mentally Ill (LASMI) relacionadas ao trabalho, resistência e estabilidade, auto reconhecimento, habilidades necessárias e habilidades de retenção. Essa correlação sugere que os PFT têm potencial para avaliar a função cognitiva em ambientes clínicos de forma mais prática e eficiente, oferecendo uma ferramenta valiosa para auxiliar no tratamento e acompanhamento de pacientes com esquizofrenia.

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