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A fadiga neuromuscular aguda é um desafio constante para atletas de alto rendimento, impactando negativamente o desempenho e aumentando o risco de lesões musculoesqueléticas. Estratégias de recuperação, como a massagem manual (MM) e a compressão pneumática intermitente (CPI), têm sido exploradas para mitigar esses efeitos, mas sua real eficácia em jovens atletas de elite ainda é um tema em debate.

Um estudo recente investigou os efeitos agudos da MM e da CPI na recuperação de danos musculares, força e potência dos membros inferiores em jogadores de futebol brasileiros da categoria sub-20. Vinte atletas do Paysandu Sport Club participaram de um estudo cruzado randomizado, onde cada um foi submetido a ambas as intervenções (MM e CPI) com um intervalo de sete dias entre elas. Foram avaliados os níveis séricos de creatina quinase (CK), a contração voluntária isométrica (CVI) do quadríceps e isquiotibiais, e o salto vertical (SV).

Os resultados revelaram que a MM promoveu uma redução nos níveis de CK, indicando um efeito moderado na recuperação muscular. A CPI, por sua vez, induziu uma redução ainda maior nos níveis de CK, demonstrando um efeito clinicamente relevante, embora sem significância estatística. É importante ressaltar que nenhuma das intervenções causou alterações significativas na CVI do quadríceps e isquiotibiais, ou na altura do SV. Esses achados sugerem que tanto a MM quanto a CPI podem ser consideradas estratégias viáveis para atenuar os níveis de CK após o exercício, sem comprometer o desempenho neuromuscular em jovens atletas de futebol.

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