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Identificar o Transtorno do Espectro Autista (TEA) precocemente é um desafio constante na área da saúde. Uma pesquisa recente aponta para o potencial de biomarcadores não genéticos encontrados em fluidos corporais como ferramentas para um diagnóstico mais cedo e objetivo. O estudo, uma revisão sistemática de pesquisas entre 2010 e 2025, analisou diversos marcadores presentes no organismo, abrindo novas perspectivas para a detecção do TEA.

Os pesquisadores examinaram 20 estudos que investigaram a presença de diferentes biomarcadores, incluindo a composição da microbiota intestinal, níveis de ácidos graxos de cadeia curta (SCFAs), espécies de fungos, metabólitos urinários, aminoácidos e marcadores de estresse oxidativo. A análise desses elementos revelou padrões que podem estar associados ao TEA, fornecendo pistas importantes sobre as bases biológicas do transtorno. A identificação precoce desses marcadores poderia permitir intervenções mais rápidas e personalizadas, melhorando significativamente a qualidade de vida de indivíduos com TEA.

Embora os resultados sejam promissores, os autores enfatizam a necessidade de estudos longitudinais em larga escala para validar as descobertas e traduzi-las em aplicações clínicas concretas. É fundamental confirmar a consistência e a especificidade desses biomarcadores em diferentes populações, além de determinar como eles se manifestam ao longo do desenvolvimento. A pesquisa futura poderá refinar ainda mais a precisão diagnóstica e abrir caminho para abordagens terapêuticas inovadoras, focadas em modular o ambiente biológico para mitigar os sintomas do autismo.

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