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A hipertensão arterial é um problema de saúde global que afeta milhões de pessoas, elevando o risco de doenças cardíacas. Uma pesquisa recente investigou os benefícios do treino de resistência com restrição de fluxo sanguíneo (BFRT, na sigla em inglês) como uma estratégia para melhorar a função cardíaca em indivíduos com hipertensão precoce. O estudo, publicado na revista PLoS One, revelou resultados promissores sobre como essa técnica pode modular a expressão de microRNAs (miRNAs) e, consequentemente, a saúde do coração.

O estudo envolveu ratos jovens com predisposição à hipertensão espontânea (SHR). Os animais foram divididos em diferentes grupos, incluindo um grupo controle, um grupo submetido a treino de resistência de alta intensidade (HIRT), um grupo com treino de resistência de média intensidade (MIRT) e um grupo com BFRT. Os resultados mostraram que o BFRT foi mais eficaz na redução da pressão arterial em comparação com o treino de resistência tradicional. Além disso, o BFRT melhorou significativamente a função cardíaca, conforme avaliado por parâmetros como fração de ejeção (FE) e encurtamento fracional (FS).

Uma análise detalhada do miocárdio dos ratos revelou que o BFRT alterou a expressão de diversos miRNAs, moléculas que desempenham um papel crucial na regulação da expressão gênica. Em particular, o miRNA miR-200b-3p apresentou uma alteração significativa. A pesquisa sugere que o BFRT pode atuar como um modulador da expressão de miRNAs, contribuindo para a melhora da função cardíaca em ratos com hipertensão precoce. Embora mais estudos sejam necessários em humanos, essa pesquisa abre novas perspectivas para o uso do BFRT como uma intervenção terapêutica promissora para a saúde cardiovascular.

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