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A manutenção da autonomia e independência na terceira idade é uma preocupação crescente, especialmente à medida que a população envelhece. Um estudo recente investigou a ligação entre parâmetros da função autonômica e a capacidade de realizar atividades avançadas da vida diária (aADL) em idosos com mais de 80 anos.

A pesquisa acompanhou 267 participantes por um período de dois anos e revelou que a variabilidade da pressão arterial (BPV), especificamente a variação da pressão arterial sistólica ao passar da posição deitada para em pé, está associada a limitações nas aADL. Estas atividades, que incluem tarefas mais complexas como gerenciar finanças e usar o transporte público, são frequentemente as primeiras a se deteriorarem com o envelhecimento. O estudo também identificou que o aumento da BPV sistólica entre visitas médicas previu indiretamente limitações nas aADL, mediadas por alterações na velocidade da marcha durante o primeiro ano de acompanhamento. Isso sugere que problemas com a função autonômica podem afetar a mobilidade, que por sua vez impacta a capacidade de realizar tarefas diárias complexas.

Esses resultados destacam a importância do monitoramento da BPV em ambientes clínicos, especialmente em idosos. A identificação precoce de problemas na função autonômica pode permitir intervenções preventivas, como exercícios físicos e ajustes na medicação, que visam preservar a mobilidade e, consequentemente, a independência funcional. A atenção à saúde autonômica pode ser uma estratégia crucial para promover um envelhecimento mais saudável e ativo, permitindo que os idosos mantenham sua autonomia e qualidade de vida por mais tempo. A velocidade da marcha, um indicador facilmente mensurável, também se mostrou um fator importante, reforçando a necessidade de programas de exercícios e acompanhamento da mobilidade em idosos.

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