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Um estudo recente revelou que um programa de treinamento da bexiga, utilizando um aplicativo móvel, pode melhorar significativamente a qualidade de vida e a satisfação sexual de mulheres que sofrem de bexiga hiperativa (BH). A bexiga hiperativa, condição que afeta milhões de pessoas em todo o mundo, causa uma necessidade frequente e urgente de urinar, o que pode impactar negativamente a rotina diária, o bem-estar emocional e a vida sexual.

A pesquisa, publicada no World Journal of Urology, acompanhou 100 mulheres diagnosticadas com BH. As participantes foram divididas aleatoriamente em dois grupos: um grupo utilizou o aplicativo para realizar o treinamento da bexiga, enquanto o outro grupo serviu como controle. O aplicativo foi desenvolvido com base no modelo ADDIE, uma metodologia estruturada de design instrucional, garantindo que o programa fosse eficaz e fácil de usar. Os resultados mostraram que, após três meses, o grupo que utilizou o aplicativo apresentou melhorias notáveis na qualidade de vida e na satisfação sexual, em comparação com o grupo controle.

O estudo destaca o potencial das intervenções de mHealth (saúde móvel) como opções de gerenciamento não farmacológicas, viáveis e escaláveis para a bexiga hiperativa. A alta usabilidade e o engajamento demonstrados pelas participantes sugerem que os aplicativos móveis podem ser uma ferramenta valiosa para ajudar as mulheres a controlar os sintomas da BH, melhorando sua qualidade de vida e bem-estar sexual. Além disso, o uso de aplicativos oferece a vantagem de ser discreto e acessível, permitindo que as mulheres gerenciem sua condição no conforto de suas casas.

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