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Um estudo recente investigou a relação entre atividade física moderada a vigorosa (AFMV) e o bem-estar psicológico em adolescentes diagnosticados com Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH). A pesquisa se concentrou em como a autoimagem física pode influenciar essa relação, atuando como um mediador entre a prática de exercícios e a saúde mental. Além disso, foram explorados fatores como idade, nível de escolaridade materna e status socioeconômico como possíveis moderadores.

O estudo envolveu 61 adolescentes com TDAH, com idades entre 12 e 17 anos. Os níveis de AFMV foram monitorados por meio de acelerômetros, dispositivos usados na cintura dos participantes durante sete dias consecutivos. A autoimagem física e o bem-estar psicológico, que incluía sintomas de depressão, ansiedade e estresse, foram avaliados através de questionários. Os resultados mostraram que a autoimagem física desempenha um papel importante na ligação entre a atividade física e a redução de sintomas depressivos, explicando uma parte significativa dessa variação.

Além disso, a pesquisa revelou que a autoimagem física também está ligada à diminuição do estresse em adolescentes com TDAH, especialmente no que se refere à percepção da própria aparência. A idade dos participantes, o nível de escolaridade das mães e o status socioeconômico também mostraram influenciar essa dinâmica. Os resultados sugerem que promover a prática de atividades físicas moderadas a vigorosas em adolescentes com TDAH pode ser uma estratégia eficaz para melhorar a autoimagem e, consequentemente, reduzir sintomas de depressão e estresse. Adolescentes mais velhos, com menor escolaridade materna e baixo status socioeconômico podem se beneficiar ainda mais dessa abordagem.

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