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Um estudo recente investigou a relação entre distúrbios da articulação temporomandibular (DATM), bruxismo e zumbido subjetivo, uma condição que afeta milhões de pessoas em todo o mundo. O zumbido subjetivo é caracterizado pela percepção de um som nos ouvidos ou na cabeça sem uma fonte sonora externa. A pesquisa focou em como uma intervenção somatossensorial, que envolve educação e tratamento para DATM e bruxismo, pode impactar positivamente o zumbido.

O estudo envolveu 28 participantes que sofriam de DATM e zumbido subjetivo moderado a grave por pelo menos três meses. Os participantes receberam um tratamento abrangente que incluiu informações detalhadas sobre o zumbido e os fatores que o influenciam, treinamento para reverter o bruxismo através de um aplicativo de smartphone e tratamento para os DATM. Os resultados mostraram uma redução significativa na intensidade do zumbido, medida através do Índice Funcional do Zumbido (TFI), e na frequência do bruxismo durante o dia.

A pesquisa sugere que tratar os DATM e o bruxismo, juntamente com a educação sobre o zumbido, pode ser uma abordagem eficaz para reduzir o zumbido em um ambiente de atenção primária. A redução média no TFI foi de 18,4%, e uma redução clinicamente relevante de 13 pontos no TFI foi observada em 63% dos participantes. Esses resultados indicam que existe uma forte correlação entre problemas na região da mandíbula, o hábito de ranger ou apertar os dentes e a percepção do zumbido, abrindo novas perspectivas para o tratamento integrado dessas condições.

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