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A espinha bífida, uma condição congênita que afeta a medula espinhal, pode impactar o desenvolvimento motor de crianças. Um estudo recente investigou a relação crucial entre a força muscular dos membros inferiores e o desenvolvimento de habilidades motoras grossas, incluindo a capacidade de andar, em crianças com espinha bífida.

A pesquisa, que envolveu 42 crianças com espinha bífida com idades entre 4 e 16 anos, revelou uma forte correlação positiva entre a força dos músculos da parte inferior do corpo e o desempenho em tarefas motoras essenciais. Especificamente, a força do quadríceps demonstrou estar ligada a atividades que envolvem sustentação de peso, enquanto a força na extensão e abdução do quadril apresentou uma relação significativa com a capacidade de ficar em pé de forma independente, andar e executar habilidades motoras mais complexas. A avaliação da força muscular foi realizada através de testes manuais, e as habilidades motoras foram medidas utilizando a Gross Motor Function Measure (GMFM).

Esses achados são importantes para pais e profissionais de saúde, pois fornecem informações valiosas sobre o potencial funcional de crianças com espinha bífida. Compreender essa relação permite que fisioterapeutas estabeleçam metas de tratamento mais eficazes, focando no fortalecimento muscular específico que impulsiona o desenvolvimento de habilidades motoras cruciais. Ao direcionar as intervenções para o desenvolvimento da força nos membros inferiores, é possível otimizar a capacidade de locomoção e a qualidade de vida dessas crianças, abrindo portas para uma maior independência e participação em atividades cotidianas. A fisioterapia, portanto, desempenha um papel fundamental no suporte ao desenvolvimento motor e na maximização do potencial funcional de crianças com espinha bífida.

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