Esclerose Sistêmica: Reabilitação e Telereabilitação como Aliadas no Alívio dos Sintomas
A esclerose sistêmica (ES), uma condição autoimune que afeta principalmente a pele e o sistema musculoesquelético, impõe desafios significativos aos pacientes, manifestando-se através de dor crônica, fadiga e perda de funcionalidade. Intervenções de reabilitação surgem como ferramentas essenciais para melhorar as funções motoras, aliviar a dor, manter a capacidade de trabalho e promover a independência funcional desses indivíduos.
Um estudo recente avaliou a eficácia da reabilitação e da telereabilitação no tratamento da ES, com foco no alívio da dor, fadiga, melhora da função e força, especialmente nas regiões oral, das mãos e dos membros superiores. A análise, que incluiu 29 artigos científicos, revelou que as intervenções de reabilitação, tanto as tradicionais quanto as realizadas remotamente, apresentam resultados positivos no manejo dos sintomas da esclerose sistêmica. Mais especificamente, observou-se melhora significativa na dor em 41% dos casos, na fadiga em 14%, no aumento da força em 41% e na funcionalidade em expressivos 97% dos pacientes avaliados.
Esses resultados demonstram que a telereabilitação se configura como uma alternativa promissora para pacientes com esclerose sistêmica, oferecendo uma forma acessível e eficaz de reduzir a dor e a fadiga. A modalidade, que permite o acompanhamento e tratamento à distância, expande o acesso aos cuidados de reabilitação, especialmente para aqueles que enfrentam dificuldades de locomoção ou residem em áreas remotas. A combinação de diferentes modalidades de reabilitação, tanto presenciais quanto remotas, pode otimizar os resultados e proporcionar uma melhor qualidade de vida para pessoas que convivem com a esclerose sistêmica. É importante ressaltar que a escolha da intervenção mais adequada deve ser individualizada, levando em consideração as necessidades e características de cada paciente.
Origem: Link