Inteligência Artificial na Fisioterapia: Estratégias para um Uso Ético e Eficaz
A rápida evolução da inteligência artificial generativa (IAG) apresenta desafios e oportunidades para a educação em fisioterapia. Um estudo recente explorou como adaptar currículos e métodos de avaliação para garantir a integridade acadêmica e promover o letramento em IA entre estudantes e docentes. A pesquisa destaca a importância de preparar os futuros fisioterapeutas para utilizar a IA de forma responsável e benéfica em sua prática profissional.
Utilizando o Quality Implementation Framework (QIF) e a aprendizagem baseada em problemas (PBL), uma equipe na Suécia revisou cursos de fisioterapia, implementando iniciativas de desenvolvimento focadas em letramento em IA. As avaliações foram reformuladas para enfatizar o raciocínio clínico e o pensamento crítico, diminuindo as chances de uso indevido da IAG. Também foram estabelecidas diretrizes claras sobre o uso aceitável da IA, integradas em todas as disciplinas. Uma pesquisa com estudantes revelou que 13% utilizavam IA diariamente, enquanto 24% nunca a haviam usado, demonstrando a necessidade de uma educação mais homogênea sobre o tema.
Os resultados mostram que a abordagem estruturada, com apoio de especialistas, envolvimento do corpo docente e estratégias de resolução de problemas, permitiu mudanças significativas no currículo em apenas quatro meses. A capacitação dos professores em letramento de IA aumentou sua confiança e preparo para integrar tarefas relacionadas à IA no currículo. Este modelo se mostra promissor para outras áreas da saúde, oferecendo um caminho para incorporar a inteligência artificial de maneira ética e eficaz na formação de profissionais de saúde, garantindo que os benefícios da tecnologia sejam maximizados e os riscos minimizados.
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