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O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é uma condição neurodesenvolvimental que acompanha o indivíduo por toda a vida. Nos Estados Unidos, estima-se que afete aproximadamente 1 em cada 31 crianças e 1 em cada 45 adultos, demonstrando a importância de uma compreensão aprofundada sobre o tema. O TEA engloba uma vasta gama de características neurológicas, manifestando-se através de diversos sintomas, desafios e, igualmente, pontos fortes e habilidades únicas.

O diagnóstico do TEA, conforme estabelecido pelo Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-5), requer a identificação de déficits em três áreas cruciais: comunicação, interação social e padrões de comportamento restritos ou repetitivos. É fundamental que essas dificuldades se manifestem em múltiplos contextos e que não sejam explicadas por outras condições. A Academia Americana de Pediatria preconiza o rastreamento do autismo aos 18 e 24 meses de idade, complementando a vigilância do desenvolvimento de rotina. No entanto, a triagem em adultos não é recomendada de forma generalizada. O diagnóstico preciso exige uma avaliação multidisciplinar e multidimensional, assegurando uma abordagem abrangente e individualizada.

Indivíduos autistas, infelizmente, apresentam uma expectativa de vida de 20 a 30 anos menor em comparação com a população não autista e estão mais propensos a desenvolver condições crônicas como diabetes, epilepsia, problemas gastrointestinais, distúrbios alimentares e transtornos de saúde mental, incluindo TDAH, depressão, ansiedade e esquizofrenia. O tratamento em crianças com TEA visa minimizar os déficits centrais, otimizar a independência funcional e prevenir comportamentos problemáticos. A terapia farmacológica pode ser considerada para abordar condições ou sintomas relacionados, como distúrbios do sono, convulsões, transtornos mentais, problemas de comportamento e questões gastrointestinais. A melatonina, por exemplo, tem se mostrado eficaz na redução dos sintomas relacionados ao sono e na melhora dos comportamentos diurnos, com efeitos adversos mínimos. A estrutura SPACE (sensory, predictability, acceptance, communication, empathy) oferece intervenções específicas para tornar os cuidados de saúde mais acessíveis e acolhedores para pacientes autistas.

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