Saúde Desvendada

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Um estudo recente realizado no Reino Unido investigou as diferenças de percepção entre profissionais de saúde (médicos de clínica geral e fisioterapeutas) e pacientes com dor lombar crônica (DLC). A pesquisa, conduzida através de questionários online, buscou entender as estratégias de tratamento, a eficácia percebida, os objetivos terapêuticos e o alinhamento de perspectivas entre os grupos.

Os resultados apontaram que, embora os médicos e fisioterapeutas geralmente sigam as diretrizes recomendadas de tratamento ativo para a DLC, existem diferenças significativas entre as recomendações dos profissionais e as práticas e metas relatadas pelos pacientes. Os médicos de clínica geral frequentemente recomendam exercícios, analgésicos e encaminhamento para fisioterapia. Os fisioterapeutas enfatizam exercícios, educação sobre a dor e aconselhamento sobre um estilo de vida ativo. No entanto, os pacientes relatam com mais frequência o uso de analgésicos e tratamentos passivos, como terapia manual e eletroterapia.

Além disso, o estudo revelou uma discrepância nos objetivos do tratamento. Enquanto os profissionais de saúde priorizam a melhora funcional, a redução da dor, a saúde mental, a atividade diária e a qualidade de vida, os pacientes se concentram principalmente no alívio da dor e no retorno às atividades. Essas diferenças de percepção podem impactar a adesão ao tratamento e os resultados para os pacientes. Para superar essas lacunas, o estudo sugere a necessidade de aprimorar a comunicação, promover a tomada de decisões compartilhadas e adotar uma abordagem de cuidado mais centrada na pessoa, garantindo que as necessidades e expectativas dos pacientes sejam consideradas no plano de tratamento.

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