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Um estudo publicado no Journal of Child and Adolescent Psychopharmacology em setembro de 2025 relata uma série de casos de catatonia em irmãos com autismo profundo, avaliando a resposta ao tratamento com eletroconvulsoterapia (ECT). A catatonia é uma síndrome neuropsiquiátrica caracterizada por alterações motoras, comportamentais e cognitivas. Embora possa ocorrer em diversas condições, sua presença em indivíduos com autismo profundo representa um desafio diagnóstico e terapêutico significativo.

A pesquisa, conduzida por Aparna Srinivasan, Isaac Baldwin e Joshua R Smith, descreve a experiência com esses pacientes, destacando a complexidade do quadro clínico e a necessidade de abordagens terapêuticas específicas. A eletroconvulsoterapia, um tratamento que induz uma breve atividade convulsiva cerebral controlada, tem sido utilizada em casos de catatonia refratária a outras intervenções. O estudo avalia a eficácia e a segurança da ECT nesses casos particulares, buscando fornecer evidências para orientar a prática clínica.

Apesar da falta de um resumo disponível, a publicação da carta no periódico especializado sugere a relevância do tema para a área da saúde mental infantil e adolescente. A compreensão da catatonia em indivíduos com autismo profundo, bem como a identificação de estratégias de tratamento eficazes, são fundamentais para melhorar a qualidade de vida desses pacientes e de suas famílias. A eletroconvulsoterapia, embora controversa, pode representar uma opção terapêutica valiosa em casos selecionados, especialmente quando outras abordagens se mostram ineficazes. Estudos como este contribuem para o avanço do conhecimento e para aprimorar o cuidado em saúde mental.

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