Acesso a Academias Comunitárias: Um Estudo sobre Jovens com Paralisia Cerebral
Um estudo recente investigou a proximidade de academias comunitárias para jovens com paralisia cerebral em uma grande cidade. O objetivo era quantificar uma barreira percebida à participação em atividades físicas: a distância até locais adequados para exercícios. A pesquisa utilizou análise geoespacial para determinar o quão perto esses jovens viviam de academias, considerando tanto a distância em linha reta quanto o tempo de deslocamento por carro.
Para realizar a análise, os pesquisadores desenvolveram um aplicativo web de acesso aberto. Essa ferramenta permitiu visualizar, descrever e estimar a localização dos participantes em relação às academias comunitárias disponíveis. Os dados utilizados foram anonimizados e provenientes de um registro de paralisia cerebral. A análise considerou a distância e o tempo de viagem até a academia mais próxima, utilizando métodos como a distância em linha reta e a rede de ruas da cidade. A adequação das instalações para as necessidades individuais não foi avaliada neste estudo.
Os resultados revelaram que a maioria dos jovens com paralisia cerebral tinha acesso razoável a academias comunitárias. Especificamente, 97% dos 568 participantes viviam a menos de 7 km de uma academia. A distância mediana absoluta até a academia mais próxima foi de 3,6 km, com um tempo de viagem mediano de 6,6 minutos de carro. Esses achados sugerem que, em termos de localização, as academias comunitárias estão relativamente acessíveis para essa população. A aplicação desenvolvida pode ser uma ferramenta valiosa para fisioterapeutas e outros profissionais de saúde que buscam entender melhor o acesso à infraestrutura clínica e comunitária para diversas populações em diferentes regiões.
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