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A ginástica TeamGym, modalidade esportiva predominantemente praticada por mulheres e jovens, tem ganhado popularidade crescente. No entanto, apesar do reconhecimento de uma alta prevalência de dores entre os ginastas, estudos epidemiológicos abrangentes sobre lesões nesse esporte ainda são escassos. Um estudo recente buscou investigar a fundo a incidência de lesões no TeamGym, tanto no geral quanto por região do corpo, considerando tanto as lesões que resultam em afastamento do atleta quanto aquelas que não.

A pesquisa acompanhou prospectivamente 474 ginastas competitivos, com idades entre 10 e 30 anos, durante uma temporada de 10 meses. Os dados foram coletados através de questionários semanais via mensagem de texto, abordando lesões, tempo de afastamento (parcial ou total) dos treinos e competições devido a lesões, e a exposição à prática da ginástica. As lesões reportadas foram posteriormente verificadas e categorizadas por meio de entrevistas telefônicas padronizadas. Lesões que resultaram em afastamento por quatro semanas ou mais foram classificadas como graves.

Os resultados revelaram uma alta taxa de incidência de lesões no TeamGym, com uma média de 14,7 lesões por 1000 horas de exposição. As regiões do corpo mais frequentemente afetadas foram os pés, joelhos, região inferior da perna e a região lombar. Uma parcela significativa das lesões (mais de 60%) foi atribuída ao uso excessivo. As lesões graves, que representaram uma menor proporção do total, afetaram principalmente os pés/calcanhares, a região lombar e os joelhos. Este estudo destaca a importância de medidas preventivas e de um acompanhamento médico adequado para os praticantes de TeamGym, visando minimizar o risco de lesões e promover a saúde e o bem-estar dos atletas.

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