Saúde Desvendada

Seu local de informações de saúde

Manter a independência nas atividades diárias é uma preocupação crescente com o avançar da idade. Um estudo recente investigou a relação entre a função física, o estado cognitivo e a capacidade de idosos longevos (com mais de 90 anos) de realizar tarefas básicas do dia a dia, como se vestir, tomar banho e se alimentar. A pesquisa buscou determinar qual desses fatores – função física ou cognição – é o melhor preditor de independência funcional.

O estudo, que envolveu 231 participantes, avaliou a função física por meio do teste Timed Up and Go (TUG), que mede o tempo que uma pessoa leva para se levantar de uma cadeira, caminhar uma curta distância, virar-se e sentar-se novamente, e da força de preensão manual. A função cognitiva foi avaliada pelo Mini-Exame do Estado Mental (MMSE). Os resultados revelaram que a função física desempenha um papel mais significativo na previsão da independência em comparação com o estado cognitivo. Especificamente, o modelo que combinou o TUG e a força de preensão manual foi o mais preciso.

Os resultados indicam que um melhor desempenho no teste TUG aumenta as chances de independência em 4,3 vezes, e cada incremento na força de preensão manual dobra essa probabilidade. Em outras palavras, idosos com melhor função física e maior força muscular têm maior probabilidade de serem independentes em suas atividades diárias. Isso sugere que intervenções focadas na melhoria da função física, como exercícios de fortalecimento e equilíbrio, podem ser cruciais para promover a independência e a qualidade de vida na terceira idade. Investir na saúde física é, portanto, um investimento na autonomia e bem-estar a longo prazo.

Origem: Link

Deixe comentário