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A escoliose idiopática, uma curvatura tridimensional da coluna vertebral, é frequentemente diagnosticada e tratada durante a adolescência. Os tratamentos, que podem incluir fisioterapia, uso de coletes e, em casos mais graves, cirurgia, podem gerar estresse significativo nos pacientes. Uma pesquisa recente investigou como a escoliose afeta a qualidade de vida de adolescentes, comparando aqueles com e sem a condição.

O estudo utilizou o questionário KIDSCREEN-27 para avaliar diversos aspectos da qualidade de vida, incluindo bem-estar físico e psicológico. Os resultados indicaram que, embora não houvesse diferenças estatisticamente significativas nas pontuações médias entre os grupos com e sem escoliose, uma parcela considerável dos adolescentes com escoliose relatou baixa qualidade de vida em áreas específicas. Especificamente, cerca de 33% apresentaram valores considerados ‘baixos’ no quesito ‘bem-estar físico’, e 36% demonstraram valores ‘baixos’ no ‘bem-estar psicológico’.

Esses achados ressaltam a importância do monitoramento contínuo da qualidade de vida em adolescentes com escoliose durante o tratamento. A condição é complexa e afeta cada paciente de maneira diferente. O questionário KIDSCREEN-27 pode ser uma ferramenta útil para identificar rapidamente aqueles que estão enfrentando dificuldades em relação ao bem-estar físico e psicológico. Fisioterapeutas, que frequentemente acompanham esses pacientes de perto, desempenham um papel crucial na identificação precoce de problemas de qualidade de vida, permitindo o desenvolvimento de planos de tratamento mais direcionados e eficazes, visando o bem-estar integral do adolescente.

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