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Fraturas do platô tibial, lesões complexas que afetam a parte superior da tíbia, podem levar a déficits funcionais a longo prazo, mesmo após tratamento cirúrgico. Um estudo recente investigou a biomecânica da marcha em pacientes com fraturas graves do platô tibial (Schatzker VI) que foram tratados com fixação externa circular, buscando entender melhor os desafios enfrentados durante a recuperação.

A pesquisa envolveu a análise tridimensional da marcha (3DGA) de dezoito pacientes, juntamente com testes isocinéticos de força dos músculos extensores e flexores do joelho. Os participantes também responderam a questionários sobre sua qualidade de vida (EQ-5D) e função específica do joelho (KOOS). Os resultados foram comparados com um grupo de controle saudável para identificar diferenças significativas. Embora as assimetrias cinemáticas entre os membros saudáveis e afetados fossem sutis, o estudo revelou importantes comprometimentos cinéticos.

Especificamente, o momento de flexão plantar do tornozelo foi reduzido no membro operado em comparação com os controles, e a força de reação do solo propulsiva para frente também foi menor. Testes isocinéticos revelaram assimetrias de força significativas, especialmente uma redução no torque do quadríceps no membro operado. Esses resultados destacam a importância de uma avaliação abrangente dos membros inferiores e de programas de reabilitação direcionados que vão além da articulação lesionada, focando na recuperação da força e na restauração da biomecânica normal da marcha para melhorar a qualidade de vida dos pacientes.

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