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A fadiga mental, frequentemente acompanhada por flutuações emocionais, como alegria e tensão, é um desafio significativo, especialmente em profissões que exigem alta performance cognitiva. Um estudo recente investigou a interação entre fadiga mental e emoções, e seu impacto no desempenho cognitivo, utilizando simulações de voo e tecnologia de eletroencefalograma (EEG).

O estudo buscou entender como as emoções positivas e negativas se alteram após a indução da fadiga mental e como essas emoções podem influenciar a recuperação. Para isso, foram criados dois cenários de tarefas utilizando o paradigma de busca visual, incorporando simulações de voo com estímulos emocionais positivos e negativos. Os dados foram coletados de 30 participantes através de EEG, rastreamento ocular, eletrocardiograma (ECG) e métricas de desempenho comportamental. Os resultados indicaram que a tarefa de simulação de voo induziu fadiga mental, reduzindo o estado de alerta tanto para emoções positivas quanto negativas, embora as imagens positivas demonstrassem um efeito mais forte. As análises de EEG revelaram uma diminuição nas amplitudes de N1, P3 e LPP.

Um classificador de Máquina de Vetores de Suporte (SVM) alcançou uma precisão superior a 93% na detecção de fadiga, mas cerca de 70% no reconhecimento de emoções. Esses achados sugerem que estímulos positivos podem auxiliar na recuperação da fadiga, e que a combinação de diferentes tipos de dados (multimodal) pode melhorar a detecção da fadiga. No entanto, a identificação das emoções ainda precisa de aprimoramento. Este estudo demonstra a complexa relação entre fadiga, emoção e cognição, abrindo caminhos para o desenvolvimento de estratégias mais eficazes para mitigar os efeitos da fadiga mental e otimizar o desempenho em ambientes de alta exigência.

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