Aspirina: Um Novo Aliado no Tratamento do Autismo?
Estudos recentes têm investigado o potencial da aspirina no tratamento de alguns sintomas associados ao Transtorno do Espectro Autista (TEA), especialmente no que diz respeito ao estresse oxidativo e à função cardíaca. O TEA é caracterizado por dificuldades na comunicação social e pela presença de condições adicionais, como problemas cardíacos. Acredita-se que o estresse oxidativo, um desequilíbrio entre radicais livres e antioxidantes no corpo, desempenhe um papel na gravidade do autismo.
Uma pesquisa recente explorou os efeitos da aspirina, um medicamento conhecido por suas propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias, na cognição, comportamento social e função cardíaca em um modelo animal de autismo. Os resultados mostraram que a aspirina pode melhorar a interação social e a cognição, além de mitigar alterações na espessura do ventrículo esquerdo e na frequência cardíaca. O estudo também revelou que a aspirina pode reduzir o estresse oxidativo, sugerindo um possível mecanismo para seus efeitos benéficos.
Embora esses resultados sejam promissores, é crucial ressaltar que se trata de um estudo preliminar em modelo animal. Mais pesquisas são necessárias para confirmar esses achados em humanos e determinar a dosagem e segurança adequadas da aspirina para o tratamento do TEA. No entanto, este estudo abre novas perspectivas para o desenvolvimento de terapias que visem o estresse oxidativo e suas consequências no autismo. É fundamental que pais e cuidadores consultem profissionais de saúde qualificados antes de considerar qualquer tratamento com aspirina para indivíduos com TEA. A automedicação pode ser perigosa.
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