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A Análise do Comportamento Aplicada (ABA) tem sido alvo de críticas recentes por defensores da neurodiversidade, que compartilham uma preocupação comum com outras formas de apoio, como programas vocacionais com salários abaixo do mínimo e ambientes residenciais coletivos. Essa oposição se baseia, em grande parte, naquilo que se conhece como a “hipótese da mente intacta”.

Essa hipótese postula que mesmo pessoas com autismo profundo possuem inteligência típica, independentemente de se apresentarem com comprometimento cognitivo severo. A crença na mente intacta influenciou significativamente as políticas e práticas de assistência à deficiência. Este conceito tem raízes profundas na teoria psicanalítica do século XX.

A teoria psicanalítica, que se desenvolveu na primeira metade do século XX, impactou a forma como a sociedade percebe e aborda o autismo. Ao longo do tempo, a ideia de que todos, independentemente de suas aparências ou comportamentos, possuem um potencial intelectual inato tem moldado as discussões e decisões relativas ao tratamento e à inclusão de pessoas com autismo, promovendo abordagens que buscam validar e respeitar a capacidade cognitiva de cada indivíduo.

A análise do comportamento aplicada (ABA) é uma terapia que visa melhorar habilidades específicas e reduzir comportamentos problemáticos em indivíduos com autismo e outros transtornos do desenvolvimento. A ABA utiliza princípios da aprendizagem para ensinar novas habilidades, como comunicação, interação social e autocuidado, e para modificar comportamentos desafiadores. As técnicas da ABA são baseadas em evidências científicas e são personalizadas para atender às necessidades individuais de cada pessoa.

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