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O Treino Funcional de Alta Intensidade (HIFT), baseado no método Tabata, é conhecido por promover melhorias tanto no sistema cardiorrespiratório quanto no neuromuscular. No entanto, a alta intensidade percebida durante o treino pode ser um fator limitante para algumas pessoas. Um estudo recente investigou as respostas fisiológicas e psicológicas a uma versão modificada do Tabata, com esforços mais curtos, buscando entender se existem diferenças significativas entre homens e mulheres.

A pesquisa envolveu jovens adultos saudáveis, com diferentes níveis de atividade física. Os participantes realizaram uma sessão de HIFT Tabata modificada, que consistia em oito rounds de quatro exercícios (Burpees, Mountain Climbers, Jumping Jacks e Thrusters com halteres leves). Cada round envolvia 32 esforços de 5 segundos, intercalados com 10 segundos de descanso passivo, totalizando aproximadamente 8 minutos de treino. Foram monitoradas variáveis fisiológicas, como frequência cardíaca e sua variabilidade, e psicológicas, como a percepção de esforço, o humor, a autoeficácia e a intenção de continuar praticando HIFT.

Os resultados indicaram que, durante a maior parte do treino, os participantes mantiveram a frequência cardíaca elevada, sem diferenças significativas entre os sexos nesse aspecto. Surpreendentemente, as mulheres relataram um humor mais positivo e uma maior intenção de praticar HIFT regularmente em comparação com os homens. Isso sugere que, apesar da intensidade do treino, a experiência pode ser mais agradável para elas. Em conclusão, o Tabata HIFT modificado representa uma forma eficaz de exercício cardiorrespiratório, sendo bem tolerado e potencialmente mais atraente para o público feminino, que demonstra maior satisfação e motivação para a prática contínua.

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