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Um estudo recente investigou o impacto do uso de sistemas de Comunicação Aumentativa e Alternativa (CAA) no desenvolvimento da linguagem de crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA), especificamente aquelas identificadas como não verbais ou minimamente verbais. A pesquisa comparou o desempenho linguístico de crianças autistas que utilizam CAA com aquelas que não utilizam, analisando o nível de linguagem, características e marcos de desenvolvimento precoce em ambos os grupos.

O estudo, realizado em Chipre, envolveu 23 crianças autistas com idades entre 3 e 12 anos, classificadas como não verbais ou minimamente verbais. Os participantes foram divididos em dois grupos: usuários de CAA e não usuários. Os pais responderam a questionários que avaliavam o nível de desenvolvimento da linguagem (DLP) de seus filhos, tanto com quanto sem o uso dos sistemas de CAA. Surpreendentemente, apenas 52% dos participantes utilizavam sistemas de CAA para auxiliar na comunicação.

Os resultados revelaram que, ao considerar o uso de CAA na avaliação da expressão linguística, 75% dos usuários de CAA demonstraram uma melhora no nível de linguagem. Metade desses participantes avançou para um status linguístico verbal. Crianças na fase DLP-2 (Primeiras Palavras) tiveram maior probabilidade de progredir para a fase DLP-3 (Combinações de Palavras) e, consequentemente, alcançar um status verbal, em comparação com aquelas na fase DLP-1 (Pré-verbal). A pesquisa sugere que o uso de sistemas de CAA pode estar associado a um aprimoramento no nível e no status da comunicação, particularmente para crianças autistas que já expressam verbalmente no nível da palavra. A maioria dos usuários de CAA apresentou vantagens em suas habilidades de linguagem ao utilizar esses sistemas, em comparação com os não usuários. Este estudo enfatiza a importância da CAA como ferramenta de suporte para o desenvolvimento da linguagem em crianças com autismo.

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