Identificação do Autismo Através de Redes Sociais: Um Novo Método Promissor
A utilização das redes sociais na área da saúde tem crescido exponencialmente, oferecendo um canal direto e rápido para a disseminação de informações cruciais. No contexto do Transtorno do Espectro Autista (TEA), essa ferramenta se mostra particularmente útil, proporcionando um espaço onde indivíduos e comunidades podem compartilhar experiências, perspectivas e conhecimentos.
Uma pesquisa recente explorou o potencial do Twitter para analisar e identificar características associadas ao TEA. O estudo utilizou uma abordagem inovadora, empregando redes neurais convolucionais combinadas com memória de curto prazo (CNN-LSTM), LSTM e uma rede Double Deep Q-network (DDQN), para analisar padrões de comportamento e expressões emocionais em tweets. O conjunto de dados consistiu em 172 tweets de indivíduos com TEA e 158 de indivíduos sem o transtorno. Após um processo de pré-processamento que removeu caracteres especiais e converteu o texto em sequências numéricas, os modelos foram aplicados para identificar o TEA.
Os resultados do modelo DDQN-inspired demonstraram uma precisão notável de 87%, superando outros modelos avaliados. Essa descoberta sugere que a análise de conteúdo em redes sociais, utilizando técnicas avançadas de inteligência artificial, pode ser uma ferramenta valiosa para auxiliar médicos e clínicos no estudo de sintomas do TEA em ambientes digitais. As variações na linguagem e nas interações sociais online podem oferecer insights importantes para o diagnóstico e acompanhamento do transtorno, complementando as abordagens tradicionais.
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