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A dificuldade para caminhar é um problema comum em pessoas com Doença de Parkinson (DP) e impacta significativamente sua qualidade de vida. Embora existam medicamentos para controlar os sintomas da DP, muitos pacientes ainda enfrentam dificuldades de mobilidade. Uma nova esperança surge com a Estimulação Elétrica Funcional (EEF), uma técnica que utiliza estímulos elétricos externos para induzir o movimento em músculos enfraquecidos.

A EEF já é utilizada em pacientes com Acidente Vascular Cerebral (AVC) e esclerose múltipla para corrigir o pé caído, através da estimulação do nervo fibular comum, resultando em melhorias na qualidade de vida e mobilidade. Um estudo de viabilidade anterior demonstrou que a EEF diária pode levar a uma melhora clinicamente relevante na velocidade da marcha em pessoas com DP, com efeitos que se mantêm por até quatro semanas após a interrupção do tratamento. Agora, o estudo STEPS II, um ensaio clínico randomizado e controlado, busca determinar a eficácia da EEF em pacientes com DP.

O STEPS II é um estudo rigoroso que compara a EEF combinada com o tratamento padrão versus o tratamento padrão isolado. Participarão 234 indivíduos, randomizados em oito centros do Reino Unido. O objetivo principal é avaliar o impacto da EEF na bradicinesia (lentidão dos movimentos) após 18 semanas, medindo as mudanças na velocidade da marcha em 10 metros. Além disso, serão avaliados os efeitos da EEF na marcha parkinsoniana e na qualidade de vida. Os resultados deste estudo podem representar um avanço significativo no tratamento da Doença de Parkinson, oferecendo uma nova opção terapêutica para melhorar a mobilidade e a qualidade de vida dos pacientes.

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