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O Transtorno do Espectro Autista (TEA) se manifesta nos primeiros anos de vida, resultado de intrincadas interações entre diversos sistemas do desenvolvimento. A regulação da atenção e do sistema nervoso autônomo (SNA) são processos fundamentais para a interação adaptativa com o ambiente. Alterações nesses sistemas no início da infância podem desencadear eventos que contribuem para as características centrais do TEA, como dificuldades na comunicação social e comportamentos repetitivos e restritos, além da vasta heterogeneidade observada dentro do espectro.

Pesquisas recentes têm explorado a integração entre a investigação de mecanismos e metodologias do mundo real para analisar os caminhos autonômicos e atencionais no desenvolvimento precoce do autismo. Estudos prospectivos e longitudinais acompanham a evolução da regulação do SNA e da atenção em bebês com alta e baixa probabilidade familiar para o TEA. A utilização de abordagens multimétodo para estudar essas funções em contextos naturalistas revela que mecanismos de atenção regulados autonomicamente sustentam marcos importantes do desenvolvimento e podem desempenhar um papel significativo no surgimento do TEA.

Os resultados preliminares apontam para a hipótese de que bebês que mais tarde são diagnosticados com TEA exibem interrupções precoces na modulação parassimpática da excitação e atenção em resposta a contextos sociais e não sociais. Este trabalho enfatiza a importância de utilizar tecnologias portáteis e não invasivas para estudar os processos autonômicos e atencionais precoces em ambientes naturais. Ao desvendar os mecanismos formativos subjacentes ao TEA, essa abordagem aumenta o potencial translacional da pesquisa, preenchendo lacunas críticas na inclusão e representação. A compreensão dos sistemas autonômicos e atencionais na infância oferece uma oportunidade para identificar divergências no desenvolvimento e promover trajetórias adaptativas no TEA.

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