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Um esforço internacional está em andamento para revisar e aprimorar os critérios de classificação das miopatias inflamatórias idiopáticas, tanto em adultos quanto em jovens. O projeto, conhecido como MyoROC (Myositis Revision of Classification), busca refinar os critérios de 2017 da EULAR-ACR, incorporando novos dados e perspectivas de especialistas.

A primeira fase do projeto envolveu a identificação de itens adicionais a serem considerados nos critérios revisados. Uma pesquisa eletrônica foi distribuída aos membros do International Myositis Assessment and Clinical Studies (IMACS) para coletar sugestões. Os itens propostos foram então analisados por um comitê diretivo, seguido por um processo de consenso Delphi em várias etapas, combinando discussões abertas e votações eletrônicas para chegar a uma lista final.

Como resultado desse processo, uma série de novas variáveis serão testadas, incluindo padrões de fraqueza muscular específicos (como flexão dos dedos e extensão do joelho em relação à flexão do quadril), achados de mionecrose em biópsias, exames de ressonância magnética e eletromiografia sugestivos de miosite, a presença de erupções cutâneas adicionais, resultados de biópsias de pele e capilaroscopia, ocorrência de doença pulmonar intersticial, artrite, fenômeno de Raynaud, a presença de autoanticorpos específicos ou associados à miosite (MSA), elevação enzimática em múltiplos momentos e níveis de aldolase. A inclusão desses itens visa refinar a precisão do diagnóstico e classificação das miopatias inflamatórias idiopáticas, beneficiando o manejo e tratamento dos pacientes.

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