Saúde Desvendada

A internação de um recém-nascido em uma Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN) pode ser um período desafiador para as mães e cuidadores. Um estudo recente explorou o impacto de intervenções fisioterapêuticas combinadas com um dispositivo de posicionamento inovador no desenvolvimento de bebês prematuros e no empoderamento dessas mães.

A pesquisa, de caráter qualitativo, acompanhou mães de neonatos prematuros (com menos de 37 semanas de gestação) que receberam fisioterapia e foram posicionados em um dispositivo de suporte postural na UTIN. Os resultados revelaram cinco temas principais: mudança afetiva positiva, melhora na atividade do bebê, aumento da participação materna nos cuidados, redução do tempo de hospitalização e, crucialmente, um sentimento de empoderamento nos cuidados pós-alta. As mães relataram sentir-se mais confiantes, engajadas e emocionalmente amparadas durante o período de internação de seus filhos.

Esses achados ressaltam a importância de abordagens centradas na família na fisioterapia neonatal. As intervenções que promovem o desenvolvimento do bebê, ao mesmo tempo em que envolvem e apoiam as mães, podem ter um impacto significativo tanto no bem-estar do neonato quanto na saúde mental materna. A fisioterapia, combinada com o posicionamento adequado, não apenas auxilia no desenvolvimento neuropsicomotor do bebê prematuro, mas também fortalece o vínculo entre mãe e filho, preparando a família para os desafios dos cuidados em casa. Acreditasse que, o uso do posicionamento e os estímulos sensoriais, colaboram para um melhor desenvolvimento do bebê.

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