Saúde Desvendada

O Para judo passou por uma importante transformação em seu sistema de classificação, buscando maior equidade e inclusão para atletas com diferentes níveis de deficiência visual. A antiga classificação, que agrupava atletas nas categorias B1, B2 e B3, apresentava desafios, especialmente para os atletas B1 (totalmente cegos), que muitas vezes enfrentavam desvantagens competitivas.

Em resposta a essa problemática, a Federação Internacional de Esportes para Cegos (IBSA) implementou, em 2022, um novo modelo de classificação, com as categorias J1 e J2. Essa mudança se baseia na funcionalidade visual dos atletas, além de promover ajustes nas categorias de peso, visando equilibrar as disputas e reduzir as disparidades de desempenho. A análise dos resultados das competições, incluindo os Jogos Paralímpicos, sugere que o novo sistema tem contribuído para diminuir as diferenças de desempenho entre as classificações.

Apesar dos avanços, o estudo aponta para a necessidade de contínua avaliação e possível refinamento das divisões de peso dentro das classes J1 e J2. O objetivo é evitar que categorias de peso muito amplas gerem novas injustiças. Além disso, a fiscalização rigorosa contra fraudes e representações indevidas da condição visual dos atletas é fundamental para garantir a integridade do Para judo e a sua missão de promover um esporte justo e inclusivo para todos os participantes.

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