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O câncer de mama, atualmente o tipo de câncer mais diagnosticado no mundo, apresenta uma alta taxa de sobrevivência. No entanto, o tratamento oncológico pode trazer sequelas, como disfunções geniturinárias, que impactam significativamente a qualidade de vida das pacientes. Essas disfunções, muitas vezes negligenciadas, podem causar desconforto físico e psicológico, afetando a autoestima e a vida sexual.

Um estudo promissor investiga a eficácia da radiofrequência (RF) e do treinamento muscular do assoalho pélvico (TMAF) no tratamento dessas disfunções em mulheres que superaram o câncer de mama. O protocolo de pesquisa, um ensaio clínico randomizado e duplo-cego, busca determinar se a combinação dessas terapias pode proporcionar alívio dos sintomas e melhorar o bem-estar geral das pacientes. A radiofrequência, conhecida por seus benefícios no tratamento da secura vaginal e da dispareunia (dor durante a relação sexual), pode complementar o fortalecimento muscular proporcionado pelo TMAF.

A expectativa é que a intervenção traga resultados positivos, reduzindo os sintomas associados à doença e ao tratamento, e promovendo uma melhora na qualidade de vida das mulheres. Este estudo representa um passo importante no desenvolvimento de protocolos de tratamento mais eficazes e personalizados, visando o bem-estar integral das pacientes que enfrentaram o câncer de mama e buscam recuperar sua saúde pélvica. O fortalecimento dos músculos do assoalho pélvico e a terapia com radiofrequência podem ser aliados valiosos nessa jornada de recuperação e bem-estar. Os resultados poderão impactar positivamente a forma como as disfunções geniturinárias são tratadas em pacientes oncológicas, oferecendo uma abordagem terapêutica mais completa e eficaz.

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