Saúde Desvendada

Seu local de informações de saúde

Um estudo recente acompanhou mulheres diagnosticadas com câncer de mama por 48 meses após a alta do tratamento primário, investigando o impacto dos tratamentos, como cirurgia, quimioterapia e radioterapia, em seu bem-estar psicológico e qualidade de vida. A pesquisa buscou entender a evolução da depressão, ansiedade, medo da recorrência do câncer (FCR) e dor, além de avaliar a qualidade de vida ao longo desse período.

Os resultados mostraram uma tendência de diminuição nos níveis de depressão, ansiedade, medo da recorrência e dor nos 48 meses após a alta hospitalar. A qualidade de vida das pacientes apresentou melhora significativa nos primeiros 12 meses e se manteve estável durante o restante do período do estudo. Esses achados são encorajadores, indicando que, com o tempo, muitos dos desafios emocionais e físicos enfrentados por mulheres com câncer de mama tendem a diminuir.

Um aspecto interessante revelado pelo estudo foi a diferença na experiência de pacientes submetidas a mastectomia (remoção total da mama) em comparação com aquelas que passaram por lumpectomia parcial (remoção apenas do tumor). As pacientes que realizaram mastectomia apresentaram níveis de ansiedade significativamente maiores após 48 meses da cirurgia. Essa informação pode ser valiosa para profissionais de saúde ao oferecerem suporte psicológico individualizado, considerando o tipo de cirurgia realizada e as necessidades específicas de cada paciente. O acompanhamento psicológico contínuo é fundamental para garantir uma melhor adaptação e bem-estar a longo prazo após o tratamento do câncer de mama e o impacto do tipo de cirurgia.

Origem: Link

Deixe comentário