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Um estudo recente realizado em hospitais terciários de Joanesburgo, na África do Sul, revelou que o cuidado paliativo tem um impacto significativo na melhoria da qualidade de vida de pacientes oncológicos. A pesquisa, que avaliou diversos domínios da vida, demonstra a importância de integrar essa abordagem ao tratamento padrão do câncer, visando o bem-estar geral dos pacientes.

O estudo acompanhou 724 pacientes, com uma predominância de mulheres (68,51%) e uma idade média de 51,78 anos. Os tipos de câncer mais comuns entre os participantes foram o de mama (29,83%), gastrointestinal/hepatobiliar (21,27%) e cervical (16,71%). A avaliação da qualidade de vida foi realizada através do instrumento WHOQOL-BREF, que analisou aspectos como saúde geral, saúde física, saúde psicológica, saúde ambiental e saúde social. Os resultados mostraram que, após as intervenções de cuidado paliativo, houve melhoras notáveis em todos os domínios avaliados. Por exemplo, a saúde geral aumentou de 43,64 para 66,28, enquanto a saúde psicológica subiu de 57,54 para 65,44. Esses números evidenciam o impacto positivo do cuidado paliativo na percepção dos pacientes em relação à sua própria saúde e bem-estar.

A pesquisa também identificou que pacientes com HIV negativo apresentaram melhores resultados em todos os domínios da qualidade de vida, em comparação com aqueles que vivem com HIV. Esse dado ressalta a importância de considerar o status sorológico dos pacientes ao planejar e implementar intervenções de cuidado paliativo. Em suma, os resultados do estudo reforçam a necessidade de ampliar o acesso ao cuidado paliativo para pacientes com câncer, como parte integrante do tratamento oncológico. Ao melhorar a qualidade de vida desses pacientes, é possível proporcionar um maior conforto, dignidade e bem-estar durante todo o processo de enfrentamento da doença.

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