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Acidente vascular cerebral (AVC) pode aumentar significativamente o risco de declínio cognitivo e demência. Um estudo clínico randomizado avaliou se exercícios cardiorrespiratórios (CRX) poderiam preservar o volume do hipocampo (HV) e a função cognitiva em pacientes que sofreram AVC isquêmico. O hipocampo, uma região do cérebro crucial para a memória e o aprendizado, é frequentemente afetado após um AVC.

O estudo envolveu participantes que foram submetidos a um programa de treinamento físico de 8 semanas, com três sessões semanais de 60 minutos. O grupo CRX realizou exercícios aeróbicos e de resistência progressivos e de intensidade prescrita, enquanto o grupo controle realizou exercícios de equilíbrio e alongamento. Os resultados mostraram que, embora o CRX tenha se mostrado seguro, ele não preservou o HV mais do que a condição de controle. No entanto, houve uma melhora notável na função executiva dos participantes no grupo CRX, conforme avaliado por meio de testes específicos.

Apesar de não impactar o volume do hipocampo, o estudo sugere que o exercício cardiorrespiratório pode ter um efeito protetor na cognição após um AVC isquêmico. A melhora na função executiva, observada no grupo que praticou CRX, pode ser um fator importante na reabilitação e na qualidade de vida dos pacientes pós-AVC. Mais pesquisas são necessárias para investigar os mecanismos pelos quais o CRX pode beneficiar a função cognitiva e para determinar a intensidade e a duração ideais do exercício para essa população. A prática de atividades físicas, mesmo que moderadas, pode ser uma ferramenta valiosa na promoção da saúde cerebral e na prevenção do declínio cognitivo após um AVC.

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