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A fascite plantar, uma inflamação da fáscia plantar que causa dor no calcanhar, é uma condição comum que afeta muitas pessoas. Diversos tratamentos estão disponíveis, desde opções conservadoras até procedimentos minimamente invasivos e, em casos mais graves, cirurgia. Entre as opções mais utilizadas estão as injeções de corticosteroides guiadas por ultrassom (CSI) e a terapia por ondas de choque extracorpóreas radiais (rESWT). Um estudo recente comparou a eficácia desses dois métodos no alívio da dor e na melhora da função em pacientes com fascite plantar.

O estudo, um ensaio clínico randomizado e duplo-cego, envolveu 170 participantes divididos em dois grupos. Um grupo recebeu a injeção de corticosteroide, enquanto o outro foi submetido à terapia por ondas de choque. Os participantes foram avaliados em diferentes momentos: no início do estudo, após quatro semanas e após oito semanas, para avaliar a dor (através da escala visual analógica – VAS), a função do pé e tornozelo (através do Foot and Ankle Ability Measure – FAAM), e a espessura da fáscia plantar (por ultrassonografia). Os resultados mostraram que, após quatro e oito semanas, o grupo CSI apresentou uma diminuição contínua na dor em comparação com o grupo rESWT. A melhora na função, avaliada pela escala FAAM, também foi mais significativa no grupo CSI, especialmente nas atividades da vida diária.

Embora ambos os tratamentos tenham demonstrado alguma eficácia na redução da espessura da fáscia plantar, a injeção de corticosteroide guiada por ultrassom parece proporcionar um alívio mais rápido da dor e uma melhora mais acentuada na função em comparação com a terapia por ondas de choque extracorpóreas radiais no tratamento da fascite plantar. O estudo conclui que, embora ambas as abordagens sejam válidas, a CSI pode ser preferível para pacientes que buscam uma recuperação mais imediata e uma melhoria progressiva dos sintomas. É importante ressaltar que este estudo se concentrou nos resultados iniciais dos tratamentos, e o acompanhamento a longo prazo pode revelar diferenças adicionais entre os dois métodos. A escolha do tratamento ideal deve ser feita em conjunto com um profissional de saúde, considerando as necessidades e características individuais de cada paciente.

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