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As dores nas costas e no pescoço representam um dos maiores gastos em saúde nos Estados Unidos. Apesar dos altos investimentos, a eficácia em termos de custo de muitos tratamentos recomendados permanece incerta. Um estudo recente investigou a relação custo-benefício de diferentes abordagens para o tratamento da dor na coluna vertebral, comparando terapia de manipulação espinhal (TME), terapia supervisionada com exercícios (TE) e exercícios e orientações domiciliares (EOD).

A pesquisa analisou dados de custo e resultados clínicos de oito estudos randomizados realizados nos EUA, envolvendo mais de 1800 participantes. Foram avaliadas diversas comparações entre TME, TE e EOD, calculando-se as razões de custo-efetividade incremental (RCEI) utilizando anos de vida ajustados pela qualidade como principal medida de resultado. Os resultados demonstraram que a relação custo-benefício variou consideravelmente entre os estudos, dependendo da localização da dor, sua duração e a idade dos pacientes.

Os resultados indicaram que a TME se mostrou uma opção favorável em termos de custo para dor aguda no pescoço, em comparação com EOD. Além disso, a TME, quando combinada com EOD, apresentou resultados positivos para dor crônica na perna relacionada às costas e dor crônica no pescoço em idosos, apresentando melhores resultados e custos mais baixos. Em contrapartida, a TE pode ser uma alternativa custo-efetiva em comparação ao EOD para adultos com dor crônica no pescoço, embora não para dor crônica nas costas ou quando adicionada ao EOD para idosos com dor crônica no pescoço ou nas costas. Estes achados ressaltam a importância de considerar as características individuais do paciente ao escolher o tratamento mais adequado e custo-efetivo para a dor na coluna vertebral.

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